quinta-feira, agosto 02, 2007

Meus amores da televisão...



O advento da TV a cabo é mágico. A gente pode ver canias TEORICAMENTE sem comerciais, e sair do trivial (e enjoativo) globo, SBT, record...

Bão também é ficar caçando o que ver de madrugada. Já que não é toda noite que se pode ver adult swim (q hoje em dia tbm tá um cocô :S) , o negócio é catar o controle e exercer o muito conhecido esporte do zapping (acabou o pan, mas esse dava um ótemo esporte, não?).

A um tempo atrás eu tinha encontrado um entretenimento na tv italiana, chamado Affari Tuoi, apresentado pelo simpático moço da 1ª foto, chamado Flávio Insinna. Vamo combiná que ele é lindo, né? Além desse ótimo chamariz, o programa já era bem conhecido meu (é o tar "Topa ou não Topa" nosso), e além do mais, ele "faz escultura no cabelo" quando tá nervoso e não só zua o banqueiro como deixa o participante falar com o misterioso, coisa que o Sílvio não faz. Sem contar que como o Affari Tuoi não é tão opulento como o "Topa...", o Flávio ia olhar na tampa das caixas o prêmio que havia! Adorava! Sem contar os prêmios esdrúxulos, como hipopótamos, salame, músicas, e outras coisas que minha pequena mente ingunorante não sabia traduzir.
Já fui dormir várias vezes estressada com pessoas que medraram demais ou aceitaram propostas minúsculas do banqueiro. Ou então rindo do cabelo do Flávio. Desajeitado, mas sempre bonito.

O outro eu sempre soube que havia, mas me interessei dia desses, quando a pergunta era: "Qual o programa de TV destinado aos jovens?" E uma das alternativas estava escrito "PICA". Ao mesmo tempo que eu ri, o moço sorridente da segunda foto, o apresentador José Carlos Malato, de Portugal, riu também. E falou "essa palavra no Brasil..." Junto a nós dois, ria um cara da produção, que é brasileiro. Aí eu peguei gosto. O programa também é bem conhecido do povo brasileiro, o "todos contra um". mas como é Português, chama-se "um contra todos". Eu concordo com o Malato: português gosta de complicar!
Mas vou te contar: o Malato é demais! Ele pára o jogo pra fazer piada, brinca de assemelhar participantes a personagens (não importa se históricos, famosos... ), se a pessoa tá na cadeira, e ele sabe a resposta, quase morre pra ajudar a pessoa! Que nem ontem, que ele lançou um "K.I.S.S= Keep it simple, stupid!" e eu quase morri de rir...

Só tem um pequeno "pobreminha"... O Affari Tuoi já não passa mais pro Brasil, e descobri que o 2º programa tá pra acabar! Sim, é o fim da temporada! Mas e quando voltar? Talvez eu não ache o horário, já não imagino mais minha madrugada sem o Malato, ainda que ele sempre lembre que o fim está próximo.

É... ou eu caço outra coisa pra ver ou treino dormir mais cedo. Mas é só por enquanto.

sexta-feira, junho 15, 2007

Herói




É tão triste quando conhecemos nossos heróis depois de muito tempo... O que me conforta é saber que AINDA NÃO É TARDE DEMAIS...

quinta-feira, março 29, 2007

Identidade



É engraçado dizer, mas até hoje, aos 21 anos eu não sei a que lugar pertenço. E se é que pertenço. Deve ser conseqüência; eu nasci no Rio e pequenininha saí de lá, fui pra Curitiba. Na capital passei uma infância difícil pra no início da adolescência ir pro interior, Foz do Iguaçu, a Terra das Cataratas.

Sabe o que isso quer dizer? Perda das raízes. Afinal de contas, da minha terra eu só sei o que meus pais contam e o que o tempo me deixa ver nas férias: uma prainha aqui, uns carnavais ali... Mas eu não posso reclamar, se não fossem os meus pais (e as férias) talvez ainda andaria em círculos à busca de um ema pra monografia.

Se bem que o tema eu não escolhi, ele me escolheu (e lá vêm os pais denovo): durante uma faxina em casa achei uma fita k7 de 1900 e antigamente, que a gente escutava no carro durante os passeios em família. A voz grave maravilhosa nunca deixou dúvida: João Nogueira.

Ao mostrar para a orientadora achei que seria fácil até mesmo quando ela me disse o que deveria fazer. Mas tudo bem, era bem o que eu queria. Eu comecei a pesquisa na doce ilusão que eu sabia tudo sobre o João, sensação estranha pra alguém que sabia que havia ouvido um álbum e uma coletânea de um artista com aproximadamente 30 anos de carreira. E ele parecia alguém tão comum, apenas um simples poeta.

Pois foi só no nosso berço é que eu fui descobrir que não era bem assim. À primeira parada já fui muito bem recepcionada, vendo como se faziam antigamente os programas de rádio, com o ritmo divertido e envolvente (ê clichê...) do Cordão do Bola Preta. Na posição de acadêmica/ pesquisadora foi difícil ficar parada, mas consegui (não sei ainda se me envergonho ou me orgulho por isso). Assim que o programa acabou, a timidez assolou-me assim que aproximei-me de Rubem Confete e ouvi-lo dizer “Eu era muito amigo dele”. A partir dali notei que nada seria tão simples. Ainda tive o depoimento do bamba Luiz Carlos da Vila, que foi muito paciente; burra FUI EU de não tê-lo reconhecido. Isso porque eu adoro a voz dele! Aff!

O interessante foi que após estas experiências, passei a conhecer “o Rio de João”: a quadra da Escola de Samba Portela, em Madureira (onde hoje um garoto não deixa “o espelho se quebrar”: Diogo Nogueira), a Cinelândia (pequeno – mas básico – comentário: após sair decepcionada da Biblioteca Nacional [que fique bem claro: a decepção em si NÃO FOI com a Biblioteca Nacional] e virada em pernas atravessar a Av. Rio Branco, tamanha foi minha surpresa ao dar de cara com o Bar Amarelinho, que aparece na música “Bares da Cidade”, uma das últimas que eu havia escutado e adorado. Mais além, outra surpresa: no Teatro Rival [que fica no meio dos becos confusos da Cinelândia], onde João cansou de se apresentar, havia um grande – e belo – cartaz de Diogo, anunciando apresentação em um dia próximo àquele!), o Sambódromo (Sim, vazio e na parte da tarde... =( )e vários outros lugares que me deixaram maravilhada. E que me fizeram senti-lo ainda vivo, e próximo.

É uma pena, me conscientizei disso muito tarde, eu tive um herói que me mostrou as coisas da vida; a quem não tinha dado valor. Hoje meu Marechal está morto, mesmo assim vou homenageá-lo pois meu coração diz o contrário dos fatos e recortes de jornais.

Querido Marechal, espero representá-lo como você merece, e seguir seus ideais, algo que vinha fazendo sem saber. E é claro que aí você tem vaidade, e orgulho do Diogo ser igual a ti! Todos temos!


terça-feira, fevereiro 06, 2007

é né...

Hora de tirar as teias de aranha desse negócio.

Mas não hoje! HA-HA!