terça-feira, maio 13, 2008

Blast from the past

Eu, com 22 anos na cara, ainda adoooro fazer agenda. GOSTO MERRRRMO! Escrever tudo o que te passa pela cabeça, tudo o que te aconteceu durante o dia é muito bom. Agora, mais mioró de bão é você ler sua agenda depois. Sei lá, esquece dela por uns 2 anos, e depois leia. Você percebe o quanto cresceu, no que e como seus conceitos mudaram. É legal ver também quais pessoas com que a gente convivía, se ainda mantem algum contato, se os senimentos a essas pessoas continuam os mesmos...

Hoje um colega de muito tempo me adicionou no orkut.

Como a coisa tá em clima de digressão, vou dizer umas coisas:

O destino é algo engraçado, de repente alguém que era apenas figuração de recreio te surpreende e se mostra um ótimo amigo. No tempo do colégio parecia que a aula não seria a mesma se aquela pessoa não estivesse ali, batendo papo. Infelizmente (ou felizmente, não sei) foi naquele momento que eu aprendi o que é a inveja, pessoas que se diziam amigas minhas começaram a me atacar quando viram que eu consegui o que elas vinham tentando, algo que eu não notava até ver o quão legal era esse alguém. AMIZADE.

Com aquela pessoa eu descobri que há vida além do pagode, e que analogias às vezes inóspitas podem dar certo (meo, o Durst ficou com a Halle Barry! *e foi bem naquela época...*).
O ano seguinte já nos distanciou um pouco - afinal, temos que tomar muito cuidado com as pessoas que nos cercam - e aquela amizade foi virando um carinho tão grande que eu nunca tive coragem de contar pra ninguém, ninguém mesmo. No fim daquele ano, quando eu fui fazer vestibular eu senti uma alegria fora do comum de conversar com aquela pessoa, depois de tudo o que tinham feito pra me "manchar", nossa amizade era exatamente a mesma.

Toda vez que sei de alguma notícia, fico muito feliz por saber se está bem, e o que anda fazendo.
No fim das contas, acho que o que senti no final de 2002 foi algo tão inocente, nem chegava a ser paixão, mas foi uma força que me fez seguir em frente e influi muito em quem sou hoje.

Não entendeu? Foi mal, nem eu me entendo às vezes.

Agora com licença que eu tenho dois CDs do Limp Bizkit pra ouvir. Bem daquele tempo.

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